
É dia de lua cheia.
Dia de entregar-se à sagrada invenção de Baco
E banhar-se na lascívia de violões sob os pés da rainha das águas.
É dia de lua cheia.
Dia de alumiar-se acalentado pela aprazível brisa do mar
E embalar-se em sono de fazer criança ao ritmo das ondas eternas.
É dia de lua cheia.
Dia de se divertir contando estrelas distraídas
E de despetalar suavemente flores e ramos de bem-me-quer.
É dia de lua cheia.
Dia de viajar sem pressa por entre beijos e seios
E de fazer de curvas e lábios desejados aconchegos da retidão.
É dia de lua cheia.
Dia de adormecer recitando gemidos de amor e poesia
E de desabrochar sonhos na realidade de corpos entrelaçados.
Era dia de lua cheia.
Era.
Num gozo a dois, clareou.
Dia de entregar-se à sagrada invenção de Baco
E banhar-se na lascívia de violões sob os pés da rainha das águas.
É dia de lua cheia.
Dia de alumiar-se acalentado pela aprazível brisa do mar
E embalar-se em sono de fazer criança ao ritmo das ondas eternas.
É dia de lua cheia.
Dia de se divertir contando estrelas distraídas
E de despetalar suavemente flores e ramos de bem-me-quer.
É dia de lua cheia.
Dia de viajar sem pressa por entre beijos e seios
E de fazer de curvas e lábios desejados aconchegos da retidão.
É dia de lua cheia.
Dia de adormecer recitando gemidos de amor e poesia
E de desabrochar sonhos na realidade de corpos entrelaçados.
Era dia de lua cheia.
Era.
Num gozo a dois, clareou.